Acesso à água: Filtros de nanotecnologia levam água potável a comunidades indígenas do Amazonas

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A intensa seca que atinge os rios da Amazônia tem causado sérios impactos na rotina e na sobrevivência das populações locais. A falta de acesso à água potável tornou-se um problema crítico, especialmente para as comunidades indígenas. Um levantamento da plataforma InfoAmazonia, com base em dados do Cemaden, revelou que, em julho de 2024, a estiagem já havia atingido nove em cada dez terras indígenas na Amazônia Legal, dificultando o consumo de água segura e limpa.

Filtros de nanotecnologia chegam para mitigar a crise

Para combater a crise hídrica e garantir o acesso à água de forma segura, a instituição filantrópica "Água é Vida" deu início a um projeto de distribuição de filtros de nanotecnologia. Estes equipamentos, de alta especialização, estão sendo levados a 23 territórios tradicionais localizados nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Pará e Maranhão, com a meta de beneficiar 8 mil famílias.

A iniciativa, desenvolvida em parceria com a Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais (IRI Brasil) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/Ministério da Saúde), já impactou mais de 800 famílias. No estado do Amazonas, as comunidades de Manaus, Tefé, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Atalaia do Norte e Tabatinga já receberam os filtros, que prometem transformar o dia a dia e a saúde dos moradores.

A importância da tecnologia no combate à escassez hídrica nas comunidades indígenas

Segundo Felipe Martins, integrante do projeto "Água é Vida", a falta de acesso à água potável tem um impacto direto na saúde e no bem-estar de milhares de famílias na região amazônica. A tecnologia de filtração empregada nesses baldes especializados garante a purificação da água dos rios, removendo impurezas e microrganismos, o que se torna fundamental durante os períodos de seca extrema.

A distribuição desses filtros de nanotecnologia representa não apenas um alívio imediato, mas uma solução sustentável para o problema do acesso à água em comunidades indígenas. A ação conjunta de organizações e do governo demonstra um esforço contínuo para garantir que direitos básicos sejam mantidos, mesmo diante de fenômenos naturais adversos como a seca.

Com informações de: Radio Rio Mar