Itaú demite por baixa produtividade no trabalho remoto e gera polêmica
- Redação
- há 8 horas
- 1 min de leitura
Atualizado: há 53 minutos

O Itaú Unibanco confirmou que realizou uma série de demissões, concentradas em colaboradores que atuavam em trabalho remoto. O banco justificou os desligamentos por "baixa produtividade" e identificação de "padrões incompatíveis" com seus princípios de confiança. A notícia repercutiu nas redes sociais, onde usuários relataram uma suposta demissão em massa, e gerou um comunicado de repúdio do sindicato dos bancários.
Justificativa do Itaú e a visão do sindicato
Em nota, o Itaú Unibanco esclareceu que os cortes foram resultado de uma "revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada", mas não divulgou o número de funcionários afetados. O banco enfatizou que não se tratou de uma demissão em massa, termo contestado por relatos nas redes sociais.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo e região se manifestou publicamente, repudiando as demissões do Itaú. O órgão considerou "inaceitável" que uma instituição com lucros bilionários promova cortes sob o pretexto de produtividade. Segundo o sindicato, os ganhos tecnológicos do banco deveriam ser direcionados para a melhoria das condições de trabalho e não para demissões.
Cenário do trabalho remoto no banco
Apesar das demissões, o Itaú mantém uma grande força de trabalho, com um total de 95,7 mil funcionários globalmente, sendo 85,8 mil apenas no Brasil. As demissões destacam a complexidade da gestão da produtividade no modelo de trabalho remoto, um tema que tem se tornado recorrente no mundo corporativo pós-pandemia.
O banco defende que as demissões fazem parte de uma gestão responsável para "preservar nossa cultura e a relação de confiança que construímos com clientes, colaboradores e a sociedade". Com informações de: CNN
Comentários